Aveiro_Síntese 2024
4 maio-9 junho
Sinopse
Programa
Sábado, 4 de Maio | 21h30
Sala Estúdio
[c1] abertura
O primeiro fim-de-semana da bienal Aveiro_Síntese é preenchido por muita música de compositores portugueses interpretada por músicos ainda em formação. O primeiro dos dois concertos dá a conhecer o Grupo de Música Contemporânea do Conservatório de Música de Santarém, orientado, pelo saxofonista Philippe Trovão. Juntos trazem até nós obras mistas para instrumento solo e de conjunto, de compositores portugueses, mas também do saudoso Jean-Claude Risset (1938 – 2016), “cúmplice” do festival Aveiro_Síntese desde a sua primeira edição (2002).
Domingo, 5 de Maio | 18h00
Sala Principal
[c2] Nova Música para Novos Músicos
obras de compositores portugueses em estreia
Pelo sétimo ano consecutivo, o Teatro Aveirense é palco para a realização do estágio Nova Música para Novos Músicos, em que alunos provenientes de diferentes regiões do país se reúnem para estrear obras para conjunto instrumental e electrónica encomendadas pela Arte no Tempo, sob a direcção de Rita Castro Blanco e com assistência informática musical de Nádia Carvalho. Na presente edição, além de algumas peças para instrumento solo e electrónica, serão estreadas obras de conjunto de Pedro Bento (1962) e de Jaime Reis (1983), assim como revisitada uma obra de Mariana Vieira (1997) estreada no primeiro estágio, em 2018.
Quarta-feira, 15 de Maio | 21h30
Sala Principal
[c3] em movimento: som & imagem
As quartas-feiras da edição de 2024 da bienal Aveiro_Síntese serão marcadas pela difusão de música acusmática.
Quinta-feira, 16 de Maio | 21h30
Sala Principal
[c4] Nono 100 (I)
obras de S. Glojnarić, C. Lima e L. Nono
Com o duplo pretexto do recente lançamento de um disco a solo com obras de compositores portugueses e do centenário do compositor veneziano Luigi Nono (1924 – 1990), João Casimiro Almeida apresenta-se na bienal Aveiro_Síntese com um programa de obras para piano e electrónica. Inevitavelmente, interpretará pela primeira vez ...sofferte onde serene... [1976] – obra composta por Luigi Nono com o pianista Maurizio Pollini (1942 – 2024) – mas também a obra Meteoritos - piano meteoritos [1973-74], de Cândido Lima (1939), numa nova versão elaborada pelo compositor, cujos sons na electrónica partem de gravações realizadas com o próprio João Casimiro Almeida e, ainda, em estreia nacional, a obra Latitudes [2020-21], de Sara Glojnarić (Zagreb, 1991). Do disco que lançou em Março passado, pela neper music, traz-nos o Livro de Arena [2021], de Inés Badalo (Olivença, 1989).
Quarta-feira, 22 de Maio | 21h00
Salão Nobre
[i] PENG PANG PUNG: apresentação da instalação
A instalação ‘Peng Pang Pung’ (2022) foi concebida para 40 canais sonoros e 4 mesas de ping-pong, sensores, dispositivos de vento e 2 a 16 jogadores. Criada por Rochus Aust, alimentada por sons da primeira orquestra electrofónica alemã e programada por Verena Barié, é um espaço para jogo de cooperação e uma ferramenta para composição instantânea para um público sempre vencedor. No Salão Nobre do Teatro Aveirense, a instalação estará disponível com 8 canais nos dias 22 e 23 de Maio, às 21h00, e no dia 26 às 17h30, com uma introdução concertante por Rochus Aust (trompete e dispositivo eléctrico) e Verena Barié (flauta de bisel e dispositivo eléctrico).
Quarta-feira, 22 de Maio | 21h30
Sala Estúdio
[c5] radio on: com Leigh Landy
No segundo concerto de música acusmática da bienal Aveiro_Síntese 2024, contaremos com a presença de Leigh Landy (1951), compositor e autor de diversos livros da especialidade, que partilha connosco música da sua série Radio.
Quinta-feira, 23 de Maio | 21h00
Salão Nobre
[i] PENG PANG PUNG
A instalação ‘Peng Pang Pung’ (2022) foi concebida para 40 canais sonoros e 4 mesas de ping-pong, sensores, dispositivos de vento e 2 a 16 jogadores. Criada por Rochus Aust, alimentada por sons da primeira orquestra electrofónica alemã e programada por Verena Barié, é um espaço para jogo de cooperação e uma ferramenta para composição instantânea para um público sempre vencedor. No Salão Nobre do Teatro Aveirense, a instalação estará disponível com 8 canais nos dias 22 e 23 de Maio, às 21h00, e no dia 26 às 17h30, com uma introdução concertante por Rochus Aust (trompete e dispositivo eléctrico) e Verena Barié (flauta de bisel e dispositivo eléctrico).
Quinta-feira, 23 de Maio | 21h30
Sala Estúdio
[c6] Nono 100 (II)
obras de J. Harvey e L. Nono, entre outros
De volta a Aveiro, o excepcional tubista Henrique Costa visita Portugal para cumprir a promessa de interpretar, com Ricardo Guerreiro, a obra para tuba e electrónica ao vivo que se encontra entre as últimas 7 que Luigi Nono (1924 – 1990) compôs. Trata-se de Post-prae-ludium nº 1 per Donau [1987], estreada por Giancarlo Schiaffini (a quem é dedicada) no Donaueschinger Musiktage 1987, com a realização electrónica a cargo de André Richard e Rudolf Strauß. No mesmo concerto, dois muito jovens aprendizes interpretarão, em estreia absoluta, duas obras para tuba e electrónica compostas por João Pais (1976) e João Moreira (2004), no âmbito do projecto ‘Nova Música para Novos Músicos’.
Domingo, 26 de Maio | 17h00
Salão Nobre
[i] PENG PANG PUNG
A instalação ‘Peng Pang Pung’ (2022) foi concebida para 40 canais sonoros e 4 mesas de ping-pong, sensores, dispositivos de vento e 2 a 16 jogadores. Criada por Rochus Aust, alimentada por sons da primeira orquestra electrofónica alemã e programada por Verena Barié, é um espaço para jogo de cooperação e uma ferramenta para composição instantânea para um público sempre vencedor. No Salão Nobre do Teatro Aveirense, a instalação estará disponível com 3 mesas de ping-pong e 8 canais, nos dias 22 e 23 de Maio, às 21h00, e no dia 26 às 17h30, com uma introdução concertante por Rochus Aust (trompete e dispositivo eléctrico) e Verena Barié (flauta de bisel e dispositivo eléctrico).
Domingo, 26 de Maio | 18h00
Sala Principal
[c7] Orquestra das Beiras e Rita Castro Blanco
A Orquestra Filarmonia das Beiras volta a marcar presença na bienal Aveiro_Síntese, sob a direçcão de Rita Castro Blanco. Além de nova interpretação de dead wasps in a jam-jar (ii) [2016], para orquestra de cordas e electrónica, de Clara Iannotta (Roma, 1983), far-se-á a estreia absoluta de uma obra de Çağdaş Onaran (Esmirna, 1999), alusiva ao tema “Tolerância e respeito”, e a estreia nacional de Massenprozession [2020], de Malte Giesen (Tubinga, 1988). O concerto conta com a assistência informática musical de Nádia Carvalho.
Quarta-feira, 29 de Maio | 19h00
Sala Estúdio
[c8] Música Acusmática (VT)
O último concerto de música acusmática da bienal é exclusivamente dedicado a obras de compositores já apresentados no podcast Vortex Temporum. Um deles é Kees Tazelaar (1962), de quem se escutará uma versão para 8 canais da obra Zeestilte [2022], em estreia nacional – uma profunda homenagem do compositor ao seu professor Jan Boerman (1923 - 2020).
Quinta-feira, 30 de Maio | 17h00 + Sexta-feira 31 de Maio | 11h00
Marinha da Troncalhada
[ca] Aveiro listening: Tiago Cutileiro
A primeira caminhada aural da Arte no Tempo é apresentada no dia 30 de Maio, às 17h00, pelo seu próprio criador, o compositor Tiago Cutileiro. O percurso inicia-se na Marinha da Troncalhada, onde Tiago Cutileiro fará uma pequena introdução à sua proposta artística. O público deve apresentar-se no local com o seu próprio telemóvel e auricular, ou outro dispositivo que reproduza som e permita aceder à internet. A partir do momento da sua primeira apresentação, o percurso estará disponível em caminhada-aural.eu
Wherever we go, we will give our ears priority - Hildegard Westerkamp
Aveiro Listening é um passeio sonoro real e fictício e, simultaneamente, uma deambulação mental efectiva e imaginária que, como quase todas as variantes deste formato artístico (o soundwalk), procura (re)activar a escuta (externa e interna) como gesto contemplativo primordial, por oposição à hegemonia opressora da visão. Tiago Cutileiro utiliza som registado em Aveiro, em diversos espaços e tempos, interpondo com a sua (idealmente ausente, mas realmente inevitável) presença. Desta forma, as três presenças essenciais para a existência da obra - a do artista, a do espectador, e a da cidade de Aveiro - são assumidas como elementos participantes, dinâmicos e integrantes do objecto artístico, realçando a vivência de uma cidade como um acto estético e sempre subjectivo.
Quinta-feira, 30 de Maio | 21h30
Sala Principal
[c9] Bustrofédon
‘Brustrofédon’ é uma acção cénica que se apresenta como uma incursão performativa no espaço mental do escritor Alberto Velho Nogueira, podendo integrar-se no campo da ópera não-narrativa. Trata-se de uma obra para soprano, narrador, 4 músicos, electrónica e video, organizada em 5 cenas separadas por episódios de narração, com música de Ricardo Guerreiro, libreto a partir do livro homónimo de Alberto Velho Nogueira e encenação de Leonor Keil. A criação deste projecto contou com o apoio do programa Caixa Cultura e a sua primeira apresentação pública decorre no âmbito da bienal Aveiro_Síntese.
Composição musical: Ricardo Guerreiro; Libreto e narração: Alberto Velho Nogueira; Encenação: Leonor Keil; Video: Lucas Paulino; Desenho de luz: pedro fonseca; Soprano: Andrea Conangla; Músicos: Pedro Ribeiro, Emídio Buchinho, Frederica Campos e Alexandre Aguiar
Domingo, 9 de Junho | 16h00
Sala Estúdio
[c10] cordas
Embora ambos envolvendo instrumentos de cordas, são bem distintos os projectos de criação que neste espaço se apresentam. Tiago Matias, músico aveirense, apresentará duas obras para teorba de compositores portugueses que encomendou no âmbito do seu mais recente registo discográfico: ‘Fantasia’. Hugo Vasco Reis apresenta-se na dupla qualidade de compositor e intérprete, partilhando música desenvolvida para o disco ‘Tacteabilidade’, através do acto da experimentação, com guitarra portuguesa, objectos, electrónica e o sentido do tacto.
Domingo, 9 de Junho | 18h00
Sala Principal
[c11] Ensemble DME
Pela primeira vez no Teatro Aveirense, o Ensemble DME traz a Aveiro um programa variado de música mista com uma obra para violino e electrónica de Rocío Cano Valiño (Buenos Aires, 1991) e quatro quintetos de
Maurizio Azzan (Carmagnola, 1987),
António Sousa Dias (Lisboa, 1959),
Pascale Criton (Paris, 1954) e
Jaime Reis (Coimbra, 1983), com que encerra a edição de 2024 da bienal Aveiro_Síntese.
Informação adicional
Preços
[c1] 3,00€
[c2] 3,00€
[c3] 3,00€
[c4] 3,00€
[c5] 3,00€
[c6] 3,00€
[c7] 5,00€
[c8] 3,00€
[ca] gratuito
[c9] 4,00€
[c10] 3,00€
[c11] 3,00€
[i] gratuito
Pack Aveiro Síntese 25,00€
Ficha Artística
Alexandre Aguiar, João Casimiro Almeida, Rochus Aust, Rita Castro Blanco, Emídio Buchinho, Nádia Carvalho, Frederica Campos, Andrea Conangla, Henrique Costa, Tiago Cutileiro, Ricardo Guerreiro, Leonor Keil, Leigh Landy, Pedro Ribeiro, Ensemble DME, Orquestra das Beiras.
A bienal Aveiro_Síntese é um projeto da Arte no Tempo.
Coprodução: Teatro Aveirense.
Apoio: Teatro Aveirense/Câmara Municipal de Aveiro, Direção Geral das Artes.
Em “Bustrofédon”: apoio programa Caixa Cultura.