Nova criação de Victor Hugo Pontes em estreia no Teatro Aveirense
Data publicação — 3 Dezembro 2024
A nova criação do coreógrafo Victor Hugo Pontes, que assume os 50 anos do 25 de Abril para refletir sobre as atuais ameaças à liberdade, tem estreia marcada em Aveiro, no âmbito da Capital Portuguesa da Cultura. O espetáculo Há Qualquer Coisa Prestes a Acontecer será apresentado no próximo dia 6 de dezembro, às 21h30, no Teatro Aveirense.
Esta criação surge num ano em que muitos olham para as cinco décadas de um país livre, ao mesmo tempo que projetam para diante, procurando vislumbrar o caminho a percorrer de forma a preservar essa liberdade maior. Foi precisamente neste ‘lugar’ entre o passado e o futuro que Victor Hugo Pontes criou Há Qualquer Coisa Prestes a Acontecer e que tem o corpo como elemento central.
Para concretizar este espetáculo, o coreógrafo realizou audições a mais de 300 candidatos, selecionando mais de 70 e escolhendo, no fim, 15, para integrar um elenco de 19 intérpretes. Estes bailarinos formam uma massa física coletiva, composta por corpos nus e imagens plásticas, que transmite ao público o que nos move, o que nos assusta, o que nos ameaça, o que nos transforma, o que nos condiciona, o que nos liberta. Tudo sem recurso a palavras de ordem ou gritos de alerta e sem alusões imediatas a um estado de coisas político, ideológico ou ambiental. É no corpo de baile despido em palco que se encontra o mais racional sentido do humano, o mais forjado, o mais virtuoso e, por isso mesmo, o mais livre.
Esta é uma obra com coprodução do Teatro Aveirense.
Esta criação surge num ano em que muitos olham para as cinco décadas de um país livre, ao mesmo tempo que projetam para diante, procurando vislumbrar o caminho a percorrer de forma a preservar essa liberdade maior. Foi precisamente neste ‘lugar’ entre o passado e o futuro que Victor Hugo Pontes criou Há Qualquer Coisa Prestes a Acontecer e que tem o corpo como elemento central.
Para concretizar este espetáculo, o coreógrafo realizou audições a mais de 300 candidatos, selecionando mais de 70 e escolhendo, no fim, 15, para integrar um elenco de 19 intérpretes. Estes bailarinos formam uma massa física coletiva, composta por corpos nus e imagens plásticas, que transmite ao público o que nos move, o que nos assusta, o que nos ameaça, o que nos transforma, o que nos condiciona, o que nos liberta. Tudo sem recurso a palavras de ordem ou gritos de alerta e sem alusões imediatas a um estado de coisas político, ideológico ou ambiental. É no corpo de baile despido em palco que se encontra o mais racional sentido do humano, o mais forjado, o mais virtuoso e, por isso mesmo, o mais livre.
Esta é uma obra com coprodução do Teatro Aveirense.